“Bem, talvez seus sentimentos sejam diferentes”, concordou Alice; “tudo que sei é que para mim isso pareceria muito esquisito.”
“Você!” desdenhou a Lagarta. “Quem é você?”2
O que as levou de novo para o início da conversa. Alice, um pouco irritada com os comentários tão breves da Lagarta, empertigou-se e disse, muito gravemente: “Acho que primeiro você deveria me dizer quem é.”
“Por quê?” indagou a Lagarta.
Aqui estava outra pergunta desconcertante; e como não pudesse atinar com nenhuma boa razão, e a Lagarta parecesse estar numa disposição de ânimo muito desagradável, Alice deu meia-volta.
“Volte!” chamou a Lagarta. “Tenho uma coisa importante para dizer!”
Isso parecia promissor, sem dúvida; Alice se virou e voltou.
“Controle-se”, disse a Lagarta.
“Isso é tudo?” quis saber Alice, engolindo a raiva o melhor que podia.
“Não”, respondeu a Lagarta.